A Bailarina. Miró.
Hoje o CMS Rodrigo Roig vivenciou uma experiência exitosa, daquelas que fazem com que os profissionais recuperem o sentido de fazer Saúde da Família. Por isso gostaríamos de compartilhar esse post com vocês.
D. Querida (nome fictício) é uma pessoa em situação de rua e com transtorno mental grave. Ela descobriu a nossa Unidade como possibilidade de cuidar de uma ferida na perna. Percebemos que não foi só isso que ela descobriu, mas também pessoas disponíveis para cuidar com afeto. E nós, profissionais, tivemos a oportunidade de descobrir como lidar com o inesperado, com aquilo que de início assusta, mas que com o vínculo revelou, em nós mesmos, o potencial do cuidado.
Já lhe oferecemos muita coisa: marmita, local para tomar banho, roupas. Mas nada se compara ao que pudemos ofertar hoje: possibilidades para o cuidado integral. D. Querida conseguiu trazer seu irmão e esposa para que pudéssemos conhecê-los e apresentar a proposta de realizar o tratamento dela no Caps. Já tínhamos discutido o caso com o psicólogo (matriciador de duas das nossas equipes) e ele já estava esperando que D. Querida procurasse o serviço.
É terça-feira, 05 de julho e isso vai acontecer. D. Querida, Seu Irmão e Nossa ACS estão a caminho do Caps. Ele muito agradecido, diz ter encontrado “uma luz no fim do beco”. Ela segue de mãos dadas com o irmão e Nossa ACS, acreditamos que segue carregada com toda a satisfação que os outros profissionais sentiram por poder oferecer a continuidade no cuidado que D. Querida necessita.
Quando a Rede funciona, a família se co-responsabiliza e os profissionais se envolvem a integralidade torna-se possível!
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